O jovem de 25 anos, estudante universitário de Psicologia, que foi detido por matar uma colega de curso na mesma faculdade, terá cometido o crime na casa da vítima. A Polícia Judiciária (PJ) encontrou vestígios de sangue na casa da vítima.
A PJ confirmou em comunicado que o suspeito foi detido e que existem"fortes indícios da prática de um crime de homicídio consumado". Os factos ocorreram na noite de 22 de maio, em Lisboa.
Natural de Elvas, a vítima estava a viver em Lisboa na casa de um familiar. Foram os pais que participaram à PSP o desaparecimento. A mãe falou pela última vez com a filha no dia 22.
Quando a PSP foi a casa da jovem, encontrou a carteira e o telemóvel ainda ligado. Havia um prato com restos de comida.
O suspeito foi interrogado esta quarta-feira à noite e, confrontado com os vestígios e outros indícios apurados pela PJ, acabou por ceder e confessar que tirou a vida à jovem estudante, de 23 anos, escondendo o corpo de seguida.
Levou já de noite os inspetores à localização do corpo, mas o corpo ainda não foi encontrado.
O suspeito terá enterrado o corpo da vítima junto ao rio Tejo, Escondeu o crime, cometido nas últimas semanas, e deixou que a família desse a jovem estudante como desaparecida.
A participação foi feita à PSP, mas o simples desaparecimento de uma jovem maior de idade não é crime - existindo sempre a hipótese de ter ocorrido voluntariamente.
A PJ acabou por ter conhecimento do caso e, face a indícios entretanto recolhidos, na última sexta-feira passou a ser investigado pela secção de homicídios da diretoria de Lisboa, que avançou para o pior cenário.
O estudante está detido por crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Em causa está uma relação obsessiva e um crime motivado por ciúmes.