Em comunicado, a PJ explica que o homem, de 20 anos, atuou “por motivos fúteis e num quadro de diversão” quando, ao deslocar-se de bicicleta “por caminhos florestais próximos do local de residência”, usou um isqueiro para iniciar “dois focos de incêndio florestal”.
Segundo fonte ligada à investigação, o jovem afirmava querer vir a ser bombeiro.
No incêndio de maiores proporções, “arderam cerca de 117 hectares de floresta, composta por eucaliptal e pinheiro”, acrescenta a PJ.
“Os prejuízos resultantes de tal comportamento foram elevados e causaram grande alarme social na zona, só não tendo atingido outra manchas florestais dado a sua deteção e combate efetuado pelos bombeiros”, destaca aquela força policial.
Quanto ao incêndio de pequena dimensão, a PJ refere que atingiu meio hectare de floresta.
No comunicado, a PJ afirma que a operação foi desenvolvida pela Diretoria do Norte, que “identificou e deteve o presumível autor da prática de dois crimes de incêndio florestal, ocorridos ao final da manhã dos dias 18 e 19 de maio”.
“O detido, de 20 anos de idade, cantoneiro inativo, sem antecedentes policiais, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas”, revela a PJ.