O segundo suspeito da morte do rapper Mota Jr. foi presente, esta quinta-feira, a interrogatório judicial, confirmou a Polícia Judiciária em comunicado.
O arguido, suspeito da prática dos crimes de rapto e de homicídio, ficou em prisão preventiva.
João Luzio foi detido no Reino Unido, no dia 28 de maio, onde estava escondido há várias semanas . A detenção ocorreu em cumprimento de Mandado de Detenção Europeu, emitido no âmbito de inquérito titulado pelo DIAP de Sintra e cuja investigação se encontra a cargo da Unidade Nacional Contra Terrorismo, da Polícia Judiciária.
A Judiciária acredita que João Luizo terá sido o mandante do roubo que acabou na morte do rapper Mota JR, em março.
David Mota desapareceu a 15 de março e só dois meses depois, no dia 18 de maio, foi encontrado o corpo do rapper numa zona de mato, em Sesimbra, em elevado estado de decomposição.
A Polícia Judiciária tem três homens na mira, suspeitos da morte do rapper, mas, até agora, só deteve dois. A Judiciária identificou um terceiro suspeito, mas não sabe onde este se encontra. Os três homens, amigos do rapper, estão indiciados pelos crimes de sequestro, roubo e homicídio qualificado.
Os inspetores acreditam que os suspeitos convidaram a vítima para um encontro junto à própria residência em São Marcos, no concelho de Sintra.
David Mota terá sofrido uma morte violenta, já que terá sido espancado por pelo menos dois homens.
A PJ suspeita que a motivação dos homicidas terá sido o dinheiro porque Mota JR ostentava com bastante frequência maços de notas, ouro e carros de alta cilindrada nos vídeos que publicava na Internet.