Cinco detidos por assaltos a taxistas - TVI

Cinco detidos por assaltos a taxistas

  • 27 jun 2018, 19:52
Polícia

PSP deu conta da detenção de duas mulheres e três homens pela suspeita de assalto a taxistas no concelho de Loures

A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve em junho duas mulheres e três homens pela suspeita de assalto a taxistas no concelho de Loures, informou hoje o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) em conferência de imprensa.

De acordo com a informação do Cometlis, as detenções ocorreram em 03 e 20 de junho, "através da Divisão Policial de Loures, no âmbito da luta contra a criminalidade violenta e grave" e os suspeitos têm idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos.

Os crimes ocorreram na freguesia de Camarate, no concelho de Loures, distrito de Lisboa, e o comissário da PSP de Loures Bruno Pereira disse aos jornalistas que as detenções foram definidas "como alta prioridade" e que os assaltos foram concretizados com "recurso a armas brancas e agressões físicas" aos taxistas.

Segundo o comunicado facultado pela polícia, a investigação "durou cerca de um mês" e foi possível apreender “material proveniente dos roubos a taxistas, designadamente telemóveis, cartões SIM e cartões de memória utilizados nos telemóveis”, além das “quantias monetárias que estavam na posse dos motoristas”.

Bruno Pereira avançou que os suspeitos tinham “maior conforto em atuar em zonas com que estão mais familiarizados”, induzindo os taxistas para perto das áreas onde residiam para poderem arranjar “uma escapatória” depois de cometer o furto.

Três dos cinco suspeitos “estão indiciados como sendo os autores de pelo menos sete roubos a taxistas” e dois deles também terão feito “pelo menos oito furtos a residências”, de acordo com a polícia.

Os detidos já possuem antecedentes criminais e foram presentes ao Tribunal Judicial da Comarca Lisboa Norte para aplicação das medidas de coação.

A duas mulheres ficaram com termo de identidade e residência, um dos homens terá de fazer “apresentações bissemanais na esquadra da área de residência” e os outros dois ficaram em prisão preventiva.

O comissário da PSP de Loures garantiu, contudo, que “não há ligação com os crimes ocorridos em meados de março e de abril”.

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