Homicida confesso não conseguiu viver com «remorsos» - TVI

Homicida confesso não conseguiu viver com «remorsos»

Homicida confesso não conseguiu viver com «remorsos»

Matou duas pessoas e entregou-se ao fim de cinco anos. Tem 35 anos, trabalhava como segurança e tem um histórico de perturbações mentais

Há cinco anos, Paulo Almeida, matou duas pessoas. Os crimes chocaram o país e as autoridades nunca conseguiram identificar o autor dos crimes. Não conseguiu viver com os remorsos e entregou-se à polícia.

Duplo homicida ameaçou chefe com tiros

Paulo Almeida tem 35 anos, é casado e pai de um filha. É funcionário de uma empresa de segurança, área na qual sempre trabalhou, e estava de baixa médica. Não tinha antecedentes criminais. Era também seguido por um psiquiatra e fazia medicação para um distúrbio mental diagnosticado há vários anos.

Diogo Ferreira, um jovem de 22 anos foi morto no parque de estacionamento de um centro comercial, em Oeiras. Já Alexandra Neno, uma mulher de 34 anos, morreu em Sacavém, após ter resistido a um assalto por carjacking.

Com o peso dos remorsos, Paulo Almeida ligou para o 112 e disse que queria entregar-se. Marcou encontro com as autoridades na Bobadela, perto da sua área de residência e apareceu sozinho. Tinha na sua posse uma arma de fogo e 10 munições do mesmo calibre. O suspeito entregou a arma, a mesma com que diz ter praticado os dois crimes.

À época, Paulo Almeida era segurança na zona de Sacavém. Sem antecedentes criminais tinha uma vida aparentemente estável. Ao «Jornal de Notícias» (JN), a sua mulher garantiu que «não sabia de nada. Ainda segundo o JN Paulo era acompanhado por um psiquiatra e que tomava medicação para um distúrbio mental que tinha sido diagnosticado há vários anos.

Paulo Almeida vai ser presente a um juiz esta sexta-feira à tarde.
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