PSP adere à manifestação da Função Pública na sexta-feira - TVI

PSP adere à manifestação da Função Pública na sexta-feira

Manifestação de polícias junto ao Parlamento (ANDRE KOSTERS/LUSA)

Associação Sindical dos Profissionais da Polícia reivindica aumentos salariais e progressão nas carreiras. "A ASPP/PSP, após análise ao Orçamento e no seguimento das declarações da ministra da Administração Interna, considera que os Profissionais da PSP têm todos os motivos para se juntarem ao protesto de dia 18"

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) anunciou hoje que vai participar na manifestação de sexta-feira convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública para reivindicar aumentos salariais e progressão nas carreiras.

A ASPP/PSP considera que muitas das reivindicações dos trabalhadores da Administração Pública afectam também os Profissionais da Polícia, que continuam com as carreiras congeladas, sem qualquer progressão há nove anos e permanece sem ver reconhecida a sua missão como de risco e desgaste rápido", refere a ASPP, em comunicado.

A ASPP/PSP reconhece que "é positivo" o anúncio feito na segunda-feira sobre a abertura de concursos nas diversas categorias, mas considera que, "ainda assim, as vagas são em número insuficiente e estão muito aquém das reais necessidades da instituição".

Segundo a associação, com os cortes no rendimento sofridos nos últimos anos e consequente agravamento das condições de vida, os profissionais da PSP passaram, à semelhança da generalidade dos trabalhadores, por períodos muito complicados, pelo que é "urgente" a reposição de direitos.

A ASPP/PSP, após análise ao Orçamento e no seguimento das declarações da ministra da Administração Interna, considera que os Profissionais da PSP têm todos os motivos para se juntarem ao protesto de dia 18", conclui a direção da ASPP.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública aprovou, em plenário, uma jornada de luta nacional para dia 18 de novembro para reivindicar, entre outros assuntos, aumentos salariais de 4% (garantindo um aumento mínimo de 50 euros) e progressão nas carreiras.

O protesto de 18 de novembro inclui todos os trabalhadores que compõem a Frente Comum, ou seja, todos os 35 sindicatos da administração pública.

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