A Direcção Nacional da PSP admitiu esta terça-feira passar a utilizar, em algumas circunstâncias, "lagartas de pregos" nas barreiras policiais para travar veículos suspeitos, depois da morte de um agente numa barragem policial no Algarve.
Esta medida, que será aplicada após a elaboração de um estudo por um grupo criado para o efeito, vem ao encontro de uma reivindicação do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP).
Em declarações à Agência Lusa, o chefe do gabinete do director nacional da PSP, comissário Coimbra, anunciou a criação dum grupo de trabalho para avaliar as situações em que as "lagartas de pregos", que furam os pneus dos automóveis que estão a ser perseguidos, podem ser utilizadas.
Na segunda-feira, um agente da PSP, de 38 anos, ficou gravemente ferido nas pernas e com traumatismo craniano durante uma perseguição, na ponte do Guadiana, durante a qual o seu carro foi abalroado por um automóvel em fuga em direcção a Espanha, que não respeitou uma barreira policial.
O agente morreu poucos minutos depois de ter chegado ao Hospital de Faro, enquanto os fugitivos, um alemão e um casal português suspeitos de um assalto em Lagos, foram detidos pela GNR ainda na ponte do Guadiana.
PSP admite utilização de «lagartas de pregos»
- Portugal Diário
- 11 nov 2004, 16:27
Medida será aplicada após a elaboração de um estudo por um grupo criado para o efeito
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