Ex-treinador de futebol juvenil condenado por pornografia usa Facebook para aliciar menores a enviar fotos - TVI

Ex-treinador de futebol juvenil condenado por pornografia usa Facebook para aliciar menores a enviar fotos

  • Agência Lusa
  • BMA
  • 29 set 2021, 11:07
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Arguido começou a ser julgado à porta fechada, no Tribunal de Aveiro, por dois crimes de pornografia de menores

Um ex-treinador de futebol juvenil, a cumprir pena de prisão por crimes sexuais contra crianças, começou esta quarta-feira a ser julgado à porta fechada, no Tribunal de Aveiro, por dois crimes de pornografia de menores.

O arguido, que já tinha sido condenado anteriormente por conversar com menores na Internet para os aliciar a enviar-lhe fotos em tronco nu, terá praticado mais factos idênticos aos que levaram à primeira condenação.

O caso remonta ao período entre dezembro de 2015 e maio de 2016, quando o arguido treinava duas equipas de crianças entre os 10 e os 11 anos e uma equipa de crianças entre os 14 e os 15 anos, num clube de futebol do concelho de Anadia, no distrito de Aveiro.

Neste novo processo, as vítimas são um rapaz e uma rapariga, de 14 anos, que o arguido contactou através da rede social Facebook, usando um perfil falso, pedindo para lhe enviarem fotografias do seu corpo nu.

O MP sustenta que o arguido "atuou com a intenção concretizada de utilizar os menores com quem comunicava em espetáculo, fotografia, filme ou gravação pornográficos, ou de os aliciar para esse fim, tendo em vista a satisfação dos seus instintos libidinosos".

O arguido, que foi detido em maio de 2016, na sequência de uma denúncia dos pais de uma das vítimas, já está a cumprir uma pena de seis anos e meio de prisão, a que foi condenado em julho de 2018, por um crime de abuso sexual de crianças e nove crimes de pornografia de menores agravado.

Além da pena de prisão, o ex-treinador de futebol juvenil foi condenado a pagar indemnizações a cinco dos ofendidos e está proibido de exercer profissão, emprego, funções ou atividades públicas ou privadas, cujo exercício envolva contacto regular com menores pelo período de 10 anos.

Durante o julgamento, que decorreu no Tribunal de Aveiro, o arguido confessou todos os factos e mostrou arrependimento.

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