O Ministério Público (MP) acusou um homem de 43 anos de 7.039 crimes de pornografia de menores agravados e 11 de pornografia de menores, indicou a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
A partir de fevereiro de 2015, o arguido acedeu, através da ‘darknet’, a um serviço de troca e partilha de imagens e filmes que continham abusos sexuais de crianças, segundo o MP, que requereu o julgamento em tribunal coletivo.
O arguido, em prisão preventiva desde junho, detinha milhares de ficheiros de imagens com conteúdos de abusos sexual de crianças com idades entre os quatro e os 16 anos, adianta a PGDL, sublinhando que o homem descarregou centenas e partilhou milhares de partes desses ficheiros.
De acordo com a PGDL, o arguido guardou, partilhou e difundiu com terceiros esses ficheiros para satisfazer os seus instintos sexuais, sabendo que a utilização de crianças para esses fins induz à sua exploração efetiva.
A investigação foi dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e executada pela Polícia Judiciária.