22 pessoas condenadas por introdução de tabaco falsificado no país - TVI

22 pessoas condenadas por introdução de tabaco falsificado no país

Tabaco (EPA/LUONG THAI LINH)

Tribunal de Portalegre condenou arguidos com penas que vão desde multas até prisão efetiva pela prática dos crimes de associação criminosa, contrabando de circulação, contrafação de valores selados e de marca e por contraordenações de descaminho

Vinte e duas pessoas foram condenadas em Portalegre por crimes relacionados com a introdução em Portugal de tabaco falsificado, proveniente de Espanha, com penas que vão de multas até prisão efetiva, anunciou esta segunda-feira o Ministério Público (MP).

Em comunicado publicado na sua página da Internet, o MP na instância central criminal de Portalegre indica que os arguidos foram condenados pela prática dos crimes de associação criminosa, contrabando de circulação, contrafação de valores selados e de marca e por contraordenações de descaminho.

A 18 de março, o Tribunal de Portalegre condenou dois arguidos a seis anos de prisão efetiva e nove de um a quatro anos de prisão com pena suspensa, tendo aos outros 11 sido aplicadas multas entre 750 e 10 mil euros, precisa o MP.

Em julgamento, segundo o MP, "ficou provado que os arguidos, entre finais de 2009 e novembro de 2011, organizaram-se por forma a introduzir em Portugal tabaco falsificado proveniente de Espanha, com a intenção de o venderem em todo o território nacional".

O Ministério Público refere que os arguidos adquiriram veículos para efetuarem o transporte do tabaco falsificado e que guardavam a mercadoria em armazéns próprios ou arrendados.

Foi dado como provado em tribunal que "os arguidos fizeram entrar em Portugal um total de 1.045.593 maços de tabaco contrafeito", assinala o MP, adiantando que foram apreendidos "34.941 maços de tabaco".

O tribunal coletivo declarou perdido a favor do Estado todo o tabaco apreendido, cuja destruição foi determinada, telemóveis e cartões telefónicos, dinheiro e nove veículos.

A condenação aguarda trânsito em julgado.

Continue a ler esta notícia