Incêndio destruiu "completamente" fábrica de Lordelo, Paredes - TVI

Incêndio destruiu "completamente" fábrica de Lordelo, Paredes

  • SS - atualizada às 15:03
  • 30 jul 2017, 12:15
(LUSA)

Chamas mobilizaram 79 homens e 26 viaturas

Um incêndio destruiu “completamente” uma fábrica de móveis situada na zona industrial de Lordelo, concelho de Paredes, distrito do Porto, este domingo. Uma fábrica onde trabalhavam perto de 50 pessoas, disse à Lusa fonte dos bombeiros.

O alerta para o fogo foi dado pelas 05:16 e, quando os bombeiros chegaram ao local, “a fábrica já estava toda tomada” e ficou “completamente destruída”, tendo apenas sido possível “salvar a parte de escritórios”, informou o comandante dos Bombeiros de Lordelo, José Freitas.

Em declarações à Lusa pelas 12:00, o responsável indicou que o incêndio, combatido por elementos de “nove corporações”, foi “dominado pelas 10:00”, mantendo-se no local 72 homens, 21 viaturas e duas máquinas de rasto”, numa fase de “rescaldo e vigilância” que deve prolongar-se “por umas longas horas”.

Quando chegámos ao local, a fábrica estava já completamente tomada. Ficou completamente destruída a parte fabril. A única coisa que conseguimos proteger e salvar foi a parte dos escritórios”, descreveu o comandante.

O responsável indicou que, segundo foi informado, a fábrica tem “perto de 50 postos de trabalho”.

O proprietário da fábrica já fez saber que pretende reativar a unidade em “quatro ou cinco meses” e vai continuar a produção para responder a encomendas, sem despedimentos. Isto mesmo foi revelado pelo presidente da Câmara de Paredes.

 

Fábrica vai ser reativada sem despedimentos

Em declarações à Lusa, Celso Ferreira esclareceu que o empresário do setor do mobiliário está “determinado a reabilitar a empresa o mais rapidamente possível, no prazo de quatro ou cinco meses, naquele ou noutro local” do concelho, ao mesmo tempo que, devido às “muitas encomendas” pretende manter a produção, nem que seja necessário “distribuí-la por vários locais” e “sem [fazer] despedimentos”.

Trata-se de uma excelente empresa, de referência no concelho de Paredes [distrito do Porto], e já coloquei os serviços da Câmara à disposição do empresário para que não seja pela burocracia que a reabilitação da fábrica não se faz o mais rapidamente possível”, afirmou o autarca.

Celso Ferreira explicou ter falado com o proprietário da empresa mal teve conhecimento do fogo, tendo recebido a indicação de que existe “seguro para cobrir os prejuízos” e empenho para reabilitar a fábrica “o mais rapidamente possível”.

O empresário apontou ao autarca o “prazo de quatro a cinco meses” para voltar a ter a sua unidade de produção de móveis a laborar, “no mesmo local ou noutro”, dependendo do que possa ser mais fácil de agilizar.

Os serviços do município foram “colocados à disposição para ultrapassar questões de licenciamento e burocráticas” de forma a não atrasar o processo, esclareceu o autarca.

O presidente da Câmara referiu ainda que, para responder às “muitas encomendas” existentes, o empresário decidiu não interromper a produção.

Vai procurar alternativas, nem que seja a produção distribuída por vários locais”, observou.

 

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