O leilão de armas, nomeadamente revólveres (50), pistolas (50), carabinas (20), espingardas (70) e carabinas de ar comprimido (10), foi feito por meio de licitação verbal com entrega à melhor oferta e juntou 750 pessoas, frisou a fonte.
As armas mais caras foram uma espingarda de marca «Perazi» por 1520 euros e uma pistola «Mauser» por 1070 euros, sendo o pagamento efetuado a pronto e no ato subsequente à adjudicação, disse.
Segundo a PSP, as 200 armas a leilão estavam «em perfeito estado de funcionamento e em boas condições de manutenção», tendo sido apreendidas em operações policiais, declaradas perdidas a favor do Estado, achadas ou com ações judiciais, além das provenientes de entregas voluntárias.
Participaram no leilão os cidadãos legalmente isentos de licença de uso e porte de arma - militares, elementos das forças de segurança, juízes e magistrados - armeiros, os titulares de licença de colecionador e as associações de colecionadores com museu.
Os titulares de licença de uso e porte de arma adequada à classe da arma a leiloar também puderam participar na iniciativa.
«Não são admitidas quaisquer reclamações sobre o estado dos bens, eventuais defeitos, erros de descrição ou desacordo com as especificações do anúncio do leilão, que pudessem ter sido apresentadas durante o ato público», explicou a força de segurança.
As 200 armas estiveram em exposição no Comando Metropolitano da PSP do Porto entre 24 e 28 de novembro.
Em junho, a PSP realizou, em Lisboa, um leilão de 250 armas, tendo conseguido arrecadar 67 mil euros.