Coimbra: escola secundária suspende avaliação - TVI

Coimbra: escola secundária suspende avaliação

Manifestação de professores

Conselhos executivos do distrito vão reunir para tomar uma posição conjunta sobre o processo

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Os professores da Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, suspenderam a avaliação de desempenho e, quinta-feira, realiza-se nesta cidade uma reunião de conselhos executivos do distrito para uma posição conjunta sobre o processo - revelaram esta terça-feira vários responsáveis, noticia a Lusa.

Segundo a presidente do conselho executivo da Escola Secundária Infanta D. Maria, Maria do Rosário Gama, os professores deste estabelecimento, o primeiro do sector público com melhor média na primeira fase dos exames nacionais, decidiram, por unanimidade, suspender o processo de avaliação do desempenho até o modelo ser revisto, tendo assinado um documento nesse sentido.

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Entretanto, está prevista para quinta-feira, na Escola Secundária da Quinta das Flores, em Coimbra, uma reunião de conselhos executivos de escolas do distrito para «uma tomada de posição conjunta acerca do processo de avaliação, nomeadamente pedindo a suspensão do modelo» - disse esta terça-feira o presidente do conselho executivo deste estabelecimento de ensino à agência Lusa.

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Também nesta escola, e ainda antes da manifestação nacional de sábado passado em Lisboa, foi subscrito um abaixo-assinado por 114 dos 115 dos professores do estabelecimento, pedindo a suspensão do processo - adiantou Sobral Henriques. «Espero que a ministra da Educação tenha o bom senso de ouvir as escolas e os docentes», vincou o presidente do conselho executivo da Secundária da Quinta das Flores.

Professores faltam a formação sobre avaliação

Por outro lado, nas Escolas Secundárias D. Duarte e Jaime Cortesão, em Coimbra, foram aprovadas moções, por unanimidade, pedindo a suspensão do processo - revelaram hoje fontes dos respectivos conselhos executivos.

O mesmo se passou na Avelar Brotero, da qual foi emanado no final de Outubro, para os principais órgãos institucionais, um pedido de suspensão do processo de avaliação, subscrito, em 24 horas, por 80 por cento dos professores da escola - disse a presidente do conselho executivo.

Entretanto, várias dezenas de professores de Arganil, Côja, Oliveira do Hospital e Tábua, que estavam inscritos para uma acção de formação sobre avaliação do desempenho que começava segunda-feira, recusaram-se a participar na acção com a duração de uma semana - segundo uma das 72 docentes inscritas.

«Não fizemos a formação, proposta pela DEGRHE [Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação] como forma de protesto contra o modelo de avaliação. Apenas oito colegas participaram na formação, em Arganil», disse Margarida Rodrigues à agência Lusa.
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