Encontrado português que esteve desaparecido em Paris - TVI

Encontrado português que esteve desaparecido em Paris

  • .
  • SS - atualizada às 15:53
  • 26 mai 2020, 13:22
Português desaparecido em Paris

Sérgio Manuel de Araújo estava internado no hospital Pitié Salpêtrière, em Paris, após um AVC e saiu pelo próprio pé na segunda-feira. Foi encontrado esta terça-feira

Um português que estava desaparecido desde quinta-feira em Paris, França, foi encontrado esta terça-feira e “está bem”, confirmou o filho.

Está bem de saúde e está tranquilo, mas não tem noção do que lhe aconteceu. Não sabe explicar onde esteve”, disse Cristiano de Araújo.

O filho explicou que o pai “foi encontrado num supermercado no 11.º bairro de Paris” depois de ser “reconhecido pelo gerente, que tinha visto os apelos nas redes sociais”.

Sérgio Manuel de Araújo estava internado no hospital Pitié Salpêtrière, em Paris, após um acidente vascular cerebral (AVC), e saiu pelo próprio pé da unidade de saúde.

Já estamos em contacto com o hospital e estamos a tentar perceber que medidas a mais vão tomar para que não volte a acontecer. Até porque, aparentemente, já aconteceram outros casos similares”, disse o filho do português.

Sérgio Manuel de Araújo tem 51 anos e vive em Sainte Geneviève-sous-Bois, nos arredores da capital francesa.

Estava internado há três semanas depois de um AVC, à espera de uma operação e saiu do hospital na última quinta-feira sozinho e sem receber alta.

As câmaras de segurança do hospital mostraram que o cidadão português saiu do Pitié Salpêtrière por volta das 19:00, mas da parte desta instituição ainda não houve qualquer justificação para esta saída sem acompanhamento.

Depois do desaparecimento, fonte do hospital disse à família que a situação “acontece e que, de vez em quando, as pessoas querem ir embora e não as podem reter”, mas a família alega que o português “nunca disse que queria sair" daquela unidade de saúde.

A família sinalizou o desaparecimento à polícia, assim como contactou o Consulado de Portugal em Paris. Também bombeiros, Cruz Vermelha, transportes públicos e taxistas foram sensibilizados.

Familiares e amigos espalharam cartazes com a fotografia e descrição do português.

Continue a ler esta notícia