Em comunicado, o MP explica que as investigações estão a cargo do procurador José Rivero e que a vítima, Maria Elia Dias Ferreira de Pinto, foi encontrada morta dentro do hotel Dias e Silva, em Santa Teresa, no centro de Caracas.
"O procurador coordena as diligências que realizam os funcionários do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC, antiga Polícia Técnica Judiciária), que estiveram no lugar dos factos recolhendo provas de interesse criminalístico, assim como realizando uma série de perícias, entre elas a fixação fotográfica do sítio e entrevistas a testemunhas", lê-se no documento.
Maria Elia Dias Ferreira de Pinto foi encontrada morta por um dos inquilinos que a tentara localizar, depois de não ter tido resposta, ao pedido de abertura da porta do hotel do centro de Caracas, como acontecia diariamente.
Segundo a legislação venezuelana, o Ministério Público tutela o CICPC, organismo de segurança cidadã adscrito ao Ministério do Interior e Justiça.
Segundo a imprensa venezuelana, a vítima foi severamente espancada e estrangulada por uns inquilinos que alugaram um quarto há menos de um mês e que entraram na sua área de residência enquanto dormia, roubando objetos de valor, dinheiro e as chaves de um outro imóvel de que também era proprietária.