Português morto nas explosões do Sri Lanka estava em lua de mel - TVI

Português morto nas explosões do Sri Lanka estava em lua de mel

  • JFP/VC (Notícia atualizada às 00:40 de segunda-feira)
  • 21 abr 2019, 14:59

Rui Lucas, natural de Viseu, estava num dos hotéis atingidos por uma das explosões

O português de 31 anos que morreu na sequência das explosões deste domingo no Sri Lanka estava naquele país em lua de mel com a mulher, depois de ter caso "há oito dias", de acordo com o patrão, segundo a Lusa.

Rui Lucas, natural de Viseu, estava num dos hotéis atingidos por uma das explosões. O casal estava hospedado no hotel hotel Kingsbury, em Colombo, um dos hotéis alvo dos ataques.

O casal residia na zona de Repeses e gostava de viajar. Nos últimos anos, os dois correram mundo juntos. O Sri Lanka fo o último destino. A mulher, Sílvia, sobreviveu e pediu ao secretário de Estado das Comunidades para "regressar rapidamente" a Portugal.

Rui era funcionário de uma empresa de Vouzela. Desde 2013 era colaborador na T&T Multielétrica, empresa que presta serviços nas áreas das energias renováveis, domótica e segurança, eletricidade e climatização. O patrão, Augusto Teixeira, falou com a Lusa:

Era uma pessoa com um coração enorme, um grande amigo".

Consternado com a notícia da morte do amigo, o empresário disse que é um "momento particularmente difícil" para os cerca de 30 colaboradores da empresa onde Rui Lucas trabalhava, em Crasto de Campia, a cerca de 40 quilómetros de Viseu.

Ele gostava de desportos de natureza, mas acho que não foi por isso que escolheu o Sri Lanka. Ia passar a lua-de-mel para um sítio calmo, com uma cultura completamente diferente. Gostava de viajar, viajava muito nas férias".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já falou com a viúva, a quem apresentou condolências.

Houve um pedido de ajuda para localizar uma segunda família portuguesa de quatro pessoas, que se encontra no Sri Lanka. A família em causa já foi contactada, encontrada em segurança.

Até ao momento, pelo menos, não há registo de mais vítimas mortais ou feridos portugueses na sequência destes atos terroristas.

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