Termo de identidade e residência para tripulantes de aeronave acidentada - TVI

Termo de identidade e residência para tripulantes de aeronave acidentada

  • AR - Notícia atualizada às 21:58
  • 2 ago 2017, 20:23

Um homem e uma criança morreram, esta quarta-feira, colhidos por um avião ligeiro que fez uma aterragem de emergência na praia de São João, na Costa de Caparica. PGR confirma investigação ao acidente

Os dois tripulantes da aeronave que, esta quarta-feira, colheu mortalmente duas pessoas numa praia na Costa de Caparica, em Almada, ficaram com termo de identidade e residência e serão ouvidos na quinta-feira pelo Ministério Público.

A informação foi prestada pelo capitão do Porto de Lisboa, Paulo Isabel, aos jornalistas, pelas 20:00, num ponto de situação sobre a aterragem de emergência do aparelho na praia de São João.

De acordo com o capitão do porto de Lisboa, uma procuradora do Ministério Público vai na quinta-feira ouvir os dois tripulantes, que já estiveram a ser interrogados pela Polícia Marítima.

De acordo com o mesmo responsável, correm dois processos em paralelo, um de natureza judicial, no âmbito do Ministério Público, e outro de natureza técnica, levado a cabo pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves.

A aeronave realizava um voo de treino que saiu de Cascais e tinha com destino Évora, tendo entrado em contacto com uma torre de controlo reportando problemas.

Os pilotos foram identificados e são portugueses. Vinham num voo de treino de navegação de Cascais para Évora e reportou à torre de controlo um 'mayday', que tinha uma avaria. A avaria foi reportada pouco antes da aterragem forçada e que teria origem no motor", explicou.

Paulo Isabel referiu ainda que, apara além das duas vítimas mortais, a ocorrência, cujo alerta foi dado às 16:51, originou também um ferido ligeiro.

Temos o registo também de uma pessoa ferida, com ligeiras escoriações num braço, numa queda a tentar desviar-se do avião", salientou.

No local do acidente estiverem elementos da Polícia Marítima, a Polícia Judiciária, a GNR, os serviços de Proteção Civil, os bombeiros de Cacilhas e da Trafaria e o Gabinete de Prevenção da Investigação dos Acidentes de Aviação.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou  que vai instaurar um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente.

Fonte da PGR adiantou à agência Lusa que “se confirma a instauração” de um inquérito.

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