Pelo menos 13 pessoas morreram nas praias portuguesas durante os dois primeiros meses da época balnear, tantas quanto o número total de mortes em toda a época do ano passado, segundo um balanço divulgado esta sexta-feira pela Marinha.
Das 13 mortes, cinco ocorreram em praias vigiadas, outras cinco em praias não vigiadas e as restantes três em praias fluviais sem vigilância. A grande maioria dos acidentes ocorreu com homens, registando-se apenas a morte de uma mulher, numa praia não vigiada e por afogamento.
Num comunicado enviado hoje, a Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores alerta para a necessidade de criar com «urgência» legislação para estes locais fluviais que legalmente não são praias fluviais e, por isso, não têm vigilância.
Em alternativa, a Federação aconselha uma «estratégia mais eficaz de interdição» destes espaços fluviais que legalmente não são considerados como praias e, como tal, não são obrigados a ter vigilância.
Ainda segundo o balanço da Marinha, das 13 vítimas registadas nos primeiros dois meses desta época balnear, 10 eram de nacionalidade portuguesa, uma cabo-verdiana, uma holandesa e outra alemã.
Época balnear: 13 mortos em dois meses
- Redação
- - LM
- 1 ago 2008, 12:45
O equivalente ao total de vítimas mortais em toda a época de 2007
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