«Por que é que ele era tão mau a praxar a minha filha?» - TVI

«Por que é que ele era tão mau a praxar a minha filha?»

A mãe de uma das vítimas da tragédia da praia do Meco, Mariana Barroso, não tem dúvidas de que o acidente resultou de uma praxe académica

A mãe de uma das vítimas da tragédia da praia do Meco, Mariana Barroso, não tem dúvidas de que o acidente que vitimou seis jovens estudantes da Universidade Lusófona, a 15 de Dezembro, resultou de uma praxe académica.

No dia em que se assinalam 10 meses da tragédia, e quando foi reaberto o processo de investigação ao que aconteceu naquela noite, a mãe de Joana Barroso, contou à TVI que já em duas outras ocasiões, Joana tinha «acabado na água».

«Para mim foi praxe, porque a minha filha já tinha feiro dois fins de semana, e os dois acabaram sempre na água. Por isso acredito que aqui (na praia do Meco) a minha filha acabou na água», disse.

Mariana Barroso falava durante uma caminhada organizada pelos pais das vítimas junto à praia do Meco, que pretendia reconstituir os passos dados pelos jovens no dia 15 de dezembro.

Questionada sobre o que perguntaria ao único sobrevivente, João Gouveia, a mãe de Joana não tem dúvidas:

«[Queria saber] por que é que ele era tão mau a praxar a minha filha. Por que é que ele era tão mau a praxar a Joana?», disse.

Mariana Barroso diz saber por colegas e amigas da filha que João Gouveia a «praxava e humilhava». No entanto, também diz que João Gouveia, não é quem «querem fazer parecer».

«Pelo que eu sei, o João não é aquela pessoa que querem fazer parecer. [Apesar de não o conhecer], nunca me tentou contactar a mim, nãos sei se contactou outros pais», continuou.
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