Os trabalhadores da Raríssimas querem a "suspensão imediata" de Paula Brito da Costa. Entendem que os "indícios são enormes, fortes e reiteradamente denunciados" de alegada gestão danosa. Indícios que vieram a público através da reportagem que a TVI emitiu no passado dia 9 de dezembro.
A manutenção do cargo de diretora-geral não é admissível à luz das suspeitas. Os indícios são enormes, fortes e reiteradamente denunciados. Uma investigação rigorosa e célebre impõe que a presença da ex-presidente enquanto trabalhadora da instituição, mesmo que à distância, seja impedida".
- Paulo Brito da Costa demitiu-se do cargo de presidente, mas continua como diretora-geral e a trabalhar à distância. Os trabalhadores defendem que o que veio a público impede "a necessária confiança em quem detém um cargo de tal relevo". Por isso, vêm requerer ao conselho de administração "a suspensão imediata da trabalhadora Paula Brito da Costa".
- Depois da declaração sem direito a perguntas lida aos jornalistas por Rita Guerreiro, a assistente social deu a indicação de que o abaixo-assinado foi subscrito por quase 90 funcionários.
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A associação foi suspensa, esta sexta-feira, da Organização Europeia de Doenças Raras (EURORDIS), assim como a Federação das Doenças Raras de Portugal.
A investigação da TVI mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente de Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro em compra de vestidos e vários gastos pessoais.
O ex-secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, pediu a demissão do cargo na terça-feira, na sequência da mesma reportagem e entrevista que concedeu à jornalista Ana Leal.
Inspetores da Segurança Social estiveram esta quarta-feira na Casa dos Marcos, unidade para doentes raros criada pela associação Raríssimas.