Duas pessoas condenadas a penas efetivas em Aveiro por tráfico de droga - TVI

Duas pessoas condenadas a penas efetivas em Aveiro por tráfico de droga

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  • 17 mar 2021, 19:48
Sala de audiências

No total, seis pessoas foram condenadas a penas de prisão. Foram apreendidos quase 30 mil euros e duas viaturas

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira seis pessoas a penas de prisão entre os quatro anos e três meses e os seis anos e cinco meses, duas das quais efetivas, num processo por tráfico de droga.

A pena mais gravosa resulta do cúmulo jurídico aplicado a um dos arguidos, que foi condenado a seis anos e três meses de prisão, por tráfico de droga, e seis meses, por detenção de arma proibida.

Este arguido, que se encontra em prisão preventiva, foi ainda condenado a pagar uma coima de 400 euros por uma contraordenação relacionada com uma arma de ar comprimido que lhe foi apreendida.

Um outro arguido que também está em prisão preventiva foi condenado a seis anos de prisão por um crime de tráfico.

Os outros quatro arguidos (três homens e uma mulher) receberam penas suspensas entre os quatro anos e três meses e os quatro anos e nove meses.

O Tribunal declarou ainda perdido a favor do Estado as verbas apreendidas aos arguidos no total de quase 30 mil euros e as duas viaturas.

Um dos arguidos condenado a prisão efetiva vai ainda ter de pagar ao Estado 36.250 euros, por conta dos lucros obtidos com a prática do crime. Os restantes terão de pagar um valor total de quase seis mil euros.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), os arguidos, com idades entre os 33 e os 50 anos, vendiam droga, sobretudo canábis (resina, folhas e sumidades) a diversos consumidores, nos concelhos de Aveiro, Vagos e Mira.

O tribunal deu como provado que existiu uma atividade de tráfico “em grandes quantidades” entre os dois principais arguidos, tendo sido transacionados, durante o período em que decorreram as escutas, 14,5 quilos de haxixe.

Um dos arguidos decidiu construir uma estufa no interior da sua residência para cultivar canábis, mas o tribunal concluiu não haver evidências que o mesmo tenha chegado a plantar lá canábis.

A investigação da GNR, que durou cerca de um ano e meio, culminou em dezembro de 2019 com a realização de sete buscas domiciliárias, tendo sido apreendidas 2.336 doses de haxixe (mais de um quilo), 134 doses de liamba, cerca de 30 mil euros e duas viaturas.

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