A Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais informou esta segunda-feira ter identificado o eventual agressor do recluso que morreu domingo no estabelecimento prisional do Linhó, após uma troca de agressões no pátio, e encontrado a arma do crime.
Em nota enviada à agência Lusa, a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) avançou que foi aberto um «processo de averiguações interno a cargo do Serviço de Auditoria e Inspeção», que é coordenado pelo Ministério Público.
Segundo a mesma nota, a arma do crime foi um «objeto perfurante de fabrico artesanal» que serviu para matar o homem de 27 anos, natural de Angola, preso por oito anos pelos crimes de burla, falsificação de documentos, furto e roubo.
De acordo com os serviços prisionais, o incidente começou pelas 10:30 de domingo no pátio da ala B da prisão do Linhó, em Sintra, com «uma súbita troca de agressões entre um reduzido número de reclusos, de que resultaram ferimentos num dos intervenientes».
O ferido foi levado para a enfermaria do estabelecimento prisional por dois companheiros e por um elemento da vigilância, onde foi assistido pelo pessoal de enfermagem que se encontrava de serviço e pelo INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), que foi chamado à prisão, mas que só confirmou o óbito.
Ainda de acordo com os Serviços Prisionais, «é prematuro avançar com a associação da ocorrência a qualquer facto», enquanto ainda se encontra a decorrer o processo de averiguações.
Segundo a Direção Geral, o número de guardas prisionais «tem sido uma preocupação» dos serviços, tendo 238 pessoas concluído o curso de formação em outubro de 2012, e tendo sido aberto no ano passado um procedimento concursal para formação específica na categoria de guarda prisional, com vista ao recrutamento de mais 400 novos guardas.
Suspeito de matar recluso no Linhó foi identificado
- Redação
- CLC
- 5 jan 2015, 14:03
Autoridades estão já a investigar o caso
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