Suspeitos de extorsão, roubo e sequestro em preventiva - TVI

Suspeitos de extorsão, roubo e sequestro em preventiva

Detido

Atacaram dois empresários esta segunda-feira

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O Tribunal Judicial de Abrantes decretou este sábado a medida máxima de coacção a três dos quatro indivíduos suspeitos de extorsão, roubo, rapto e sequestro de dois empresários de Rossio ao Sul do Tejo.

Aos três indivíduos foi decretada a pena de prisão preventiva enquanto que, ao quarto elemento alegadamente envolvido no caso, foi decretado TIR (Termo de Identidade e Residência) até ao início do julgamento, com apresentações regulares no posto da GNR em Tramagal, o posto da autoridade mais próximo da sua residência.

Os quatro homens foram detidos quinta-feira em Tramagal pela Polícia Judiciária (PJ) de Leiria, em colaboração com a GNR de Abrantes.

Segundo disse fonte da PJ, «os detidos extorquiram a duas vítimas, sobre quem exerceram ofensas à integridade física, uma quantia monetária que a Polícia Judiciária logrou recuperar parcialmente, tendo ainda sido apreendido na posse dos arguidos uma pistola de alarme e um veículo utilizados nos crimes».

O caso terá ocorrido segunda-feira no Centro Equestre da Quinta do Cabrito, em Rossio ao Sul do Tejo, onde os proprietários, dois irmãos de 27 e 32 anos, foram sequestrados, agredidos e roubados em 5.500 euros por três dos quatro elementos que, segundo disse à Lusa uma das vítimas, «agiam a mando da outra pessoa».

«O que eles queriam era dinheiro vivo e obrigaram o meu irmão a ir ao banco ao Rossio, enquanto ficámos sob a ameaça da arma de um dos indivíduos», disse à Lusa Gonçalo Fragoso, uma das vítimas.

Segundo disse, «o meu irmão acabou por levantar 5.500 euros em notas de 50, enquanto os dois bandidos gritavam que se as coisas não corressem bem matavam as pessoas que tinham ficado na quinta», sob sequestro.

«Com o dinheiro na mão acabaram por nos abandonar, não sem antes ameaçarem-nos para não fazermos participação às autoridades ou voltariam para nos liquidar», afirmou.

Os detidos, com idades compreendidas entre os 20 e 44 anos, foram presentes sexta-feira a interrogatório judicial no Tribunal de Abrantes, tendo sido decretadas as medidas de coacção tidas por adequadas.
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