Alcochete: leitura da sentença agendada para 28 de maio - TVI

Alcochete: leitura da sentença agendada para 28 de maio

Julgamento do processo do ataque à academia de futebol do Sporting em Alcochete

Também esta sexta-feira a juíza alterou as medidas de coação dos arguidos que se encontravam em prisão domiciliária e de Elton Camará (‘Aleluia’), que se encontrava em prisão preventiva

A leitura da sentença do processo sobre a invasão à Acadamia do Sporting, em Alcochete, ficou agendada esta sexta-feira para 28 de maio, no tribunal de Monsanto. No final da 37.ª sessão, a juíza Sílvia Pires referiu que esta é uma data "indicativa".

A presidente do coletivo marcou para 29 de abril, em Almada, a sessão para a alteração de factos, apenas com advogados e com dispensa de arguidos.

O processo do ataque à Academia - onde, em 15 de maio de 2018, jogadores e equipa técnica do Sporting foram agredidos por adeptos ligados à claque ‘leonina' Juve Leo –, tem 44 arguidos, acusados de coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

Também esta sexta-feira a juíza alterou as medidas de coação dos arguidos que se encontravam em prisão domiciliária e de Elton Camará (‘Aleluia’), que se encontrava em prisão preventiva.

Elton Camará, mais conhecido por "Aleluia", saiu esta sexta-feira da prisão para ficar com termo de identidade e residência, sujeito a apresentações semanais às autoridades e proibido de frequentar recintos desportivos.

De resto, esta é a medida de coação aplicada também a todos os outros arguidos: sujeitos ao termo de identidade e residência, a apresentações semanais e proibidos de frequentar recintos desportivos.

Recorde-se que na segunda-feira, o Ministério Público pediu a absolvição de Bruno de Carvalho, antigo presidente do Sporting, Mustafá e Bruno Jacinto, acusados da autoria moral do ataque.

O antigo presidente do clube, o líder da claque Juve Leo e o Oficial de Ligação aos adeptos estavam acusados de ter incitado os outros 41 arguidos a invadir a Academia e agredir os jogadores em 15 de maio de 2018.

Na 36.ª sessão do julgamento, a procuradora do Ministério Público, Fernanda Matias, entendeu que “não se fez prova de que os arguidos tenham incitado outros arguidos à prática de atos criminosos”.

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