Educação: BE quer consenso na AR para acabar com avaliação - TVI

Educação: BE quer consenso na AR para acabar com avaliação

Manifestação de professores

Partido reuniu-se com representantes de três movimentos independentes de professores

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O Bloco de Esquerda defendeu esta segunda-feira um consenso na Assembleia da República para acabar com o actual modelo de avaliação dos professores e criar uma alternativa que sirva para avaliar todo o sistema de ensino.

«É preciso começar a trabalhar num novo modelo de avaliação e não este, que só servia para penalizar os professores», disse a deputada Ana Drago, no final de uma reunião com representantes de três movimentos independentes de professores: MUP (Mobilização e Unidade dos Professores), APEDE (Associação de Professores em Defesa do Ensino) e movimento PROMOVA.

Segundo Ana Drago, a educação é uma área prioritária. «É uma das matérias em que mais temos de trabalhar. É necessário pacificar as escolas e voltar a motivar os professores», afirmou a deputada.

Ana Drago sublinhou que também entre os vários sindicatos e movimentos independentes de professores existe um consenso sobre a necessidade de mudar medidas tomadas pelo Governo cessante.

«Em toda a oposição, existe o consenso de que o modelo de avaliação e a divisão da carreira foram um erro trágico e que é preciso acabar com este modelo», acentuou, acrescentando que é necessário que o Parlamento, «de forma consensual», possa acabar com o actual modelo e começar a trabalhar noutro, «com outros objectivos».

Ilídio Trindade, que falou aos jornalistas em nome dos movimentos independentes, resumiu que a reunião com o BE serviu para discutir os principais problemas com que os professores se confrontaram nos últimos anos - o modelo de avaliação, a divisão da carreira em duas categorias e o modelo de gestão escolar.

«É preciso uma mudança de política»

Segundo Ilidio Trindade, a mudança de ministra da Educação só por si não basta.«O que nos interessa é uma mudança de política», referiu, manifestando a esperança de que Isabel Alçada seja «mais dialogante» do que a anterior ministra, Maria de Lurdes Rodrigues.

Estes movimentos tencionam pedir uma audiência ao Ministério da Educação, à semelhança do que fizeram com os partidos representados na Assembleia da República.
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