Fenprof: greve ao segundo dia de avaliações foi quase total - TVI

Fenprof: greve ao segundo dia de avaliações foi quase total

Greve dos professores poderá ter mais dias

Sindicato diz que Governo não pode manter intransigência

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A Federação Nacional de Professores (Fenprof) contabilizou nesta terça-feira uma adesão quase total ao segundo dia de greve dos professores às avaliações, avançando números de pelo menos 97,5% de conselhos de turma não realizados nas escolas do país.

«Face a estes números, não é possível ao Governo manter a sua atitude intransigente tentando impor umas impossíveis 40 horas de trabalho semanal, como a aplicação do regime de mobilidade especial a um setor que nos últimos dois anos sofreu uma fortíssima redução de profissionais, quer pela aposentação de cerca de 20.000 professores, quer pelo despedimento de outros tantos docentes contratados», declarou a Fenprof, em comunicado citado pela Lusa.

A estrutura sindical afirma ainda a determinação dos professores em «manter esta forte luta até que o Governo aceite negociar e resolver os problemas que está a criar» e relembra que, até à aprovação pela Assembleia da República da proposta de lei do Governo que confirma a mobilidade especial e o alargamento do horário de trabalho, é «tempo oportuno de lutar».

Os professores estão em greve ao serviço de avaliações desde 7 de junho e até dia 21 e param por completo a 17 de junho, primeiro dia de exames nacionais do ensino secundário.

Em causa está o objetivo do Governo de alterar as regras laborais na função pública, nomeadamente com a criação de um sistema de mobilidade especial e alargando o horário de trabalho.
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