Fenprof já tem autocarros cheios para manif de dia 2 - TVI

Fenprof já tem autocarros cheios para manif de dia 2

Mário Nogueira [LUSA/José Sena Goulão]

No arranque de mais um ciclo de protestos, com direito a rábulas com ministros, o sindicato de professores, garante que vai voltar a encher a Avenida da Liberdade, em Lisboa

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No lançamento de um ciclo de protestos, a Fenprof prometeu voltar a encher a avenida da Liberdade, no dia 2 de Abril, com uma grande marcha pela Educação em que participarão pais, alunos e trabalhadores não docentes.

A garantia foi dada à agência Lusa por Mário Nogueira, segundo o qual estão já completos vários autocarros para transportar docentes de todo o país até Lisboa. Enquanto não chega esse dia, esta terça teve início um ciclo de protestos sobre a situação dos professores e os cortes financeiros no sector.

«É preciso, é urgente uma política diferente» e «Queremos a aposentação muito antes do caixão» foram algumas das palavras de ordem entoadas junto ao Ministério da Educação, em Lisboa.

No estacionamento frente ao edifício foi edificado um castelo de cartas, com a imagem de outros ministros do Governo socialista, nomeadamente do Trabalho, Helena André, da Cultura, Gabriela Canavilhas, da Economia, Vieira da Silva e da Administração Interna, Rui Pereira. O primeiro-ministro, José Sócrates, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, foram igualmente visados na encenação e nas rábulas teatrais.

De acordo com Mário Nogueira, a ideia é transformar a Avenida 5 de Outubro, onde fica sediado o Ministério, num «manifestodromo».

Para a FENPROF, o PEC 4 é a continuação dos anteriores do Orçamento do Estado, que deveria resolver os problemas do défice ao longo do ano. Ainda não passaram três meses e já são anunciadas mais «medidas draconianas», como a poupança de 450 milhões de euros em dois anos com o reordenamento da rede escolar, ou seja, no encerramento de escolas e na criação de mega-agrupamentos. «É bom que se diga que, na maior parte dos casos, esse dinheiro corresponde a empregos, a professores necessários para dar as respostas que têm de dar», apontou Mário Nogueira.
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