Oito dos nove cidadãos chineses acusados de associação criminosa para a imigração ilegal e de lenocínio remeteram-se ao silêncio, na primeira sessão de julgamento, em Lisboa, nesta terça-feira.
O único arguido que prestou depoimento negou todas as acusações, dizendo que a casa e o apartamento onde residiu, em Portimão e em Albufeira, nunca foram utilizadas para prostituição, mas apenas para habitação: uma para morar com a namorada, também arguida no processo, e a outra para albergar funcionários do restaurante onde trabalhava.
De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), todos os arguidos - sete mulheres e quatro homens - faziam parte de uma rede criminosa de tráfico e exploração sexual de mulheres provenientes da China, recorrendo para o efeito a redes transnacionais.
Sobre duas das arguidas, recaem mandados de detenção internacionais e, para não atrasar o início do julgamento, o coletivo de juízes decidiu extrair certidões e separar os processos, ficando este com nove dos onze arguidos iniciais.
Seis elementos da alegada rede criminosa - três homens e três mulheres - encontram-se em prisão preventiva, no âmbito deste processo.
Nesta sessão inicial, duas das arguidas admitiram ser prostitutas.
Grupo acusado de lenocínio fica em silêncio no julgamento
- tvi24
- PC
- 16 out 2012, 19:00
Apenas um dos nove arguidos prestou depoimento na primeira sessão
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