Grupo acusado de lenocínio fica em silêncio no julgamento - TVI

Grupo acusado de lenocínio fica em silêncio no julgamento

Prostituição (arquivo)

Apenas um dos nove arguidos prestou depoimento na primeira sessão

Oito dos nove cidadãos chineses acusados de associação criminosa para a imigração ilegal e de lenocínio remeteram-se ao silêncio, na primeira sessão de julgamento, em Lisboa, nesta terça-feira.

O único arguido que prestou depoimento negou todas as acusações, dizendo que a casa e o apartamento onde residiu, em Portimão e em Albufeira, nunca foram utilizadas para prostituição, mas apenas para habitação: uma para morar com a namorada, também arguida no processo, e a outra para albergar funcionários do restaurante onde trabalhava.

De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), todos os arguidos - sete mulheres e quatro homens - faziam parte de uma rede criminosa de tráfico e exploração sexual de mulheres provenientes da China, recorrendo para o efeito a redes transnacionais.

Sobre duas das arguidas, recaem mandados de detenção internacionais e, para não atrasar o início do julgamento, o coletivo de juízes decidiu extrair certidões e separar os processos, ficando este com nove dos onze arguidos iniciais.

Seis elementos da alegada rede criminosa - três homens e três mulheres - encontram-se em prisão preventiva, no âmbito deste processo.

Nesta sessão inicial, duas das arguidas admitiram ser prostitutas.
Continue a ler esta notícia