Segundo o Ministério Público, a arguida fomentava a prática sistemática da prostituição com exploração lucrativa de mulheres em situação de grande vulnerabilidade económica, auferindo quantias diárias não inferiores a 300 euros.
"Aproveitando-se de tais circunstâncias, a arguida exigia a entrega de 50 por cento dos ganhos em práticas sexuais dessas mulheres, exercendo pressões sobre as mulheres angariadas ao longo de todo o tempo em que durou esta exploração, pressões essas pela via de ofensas, física e psicologicamente", diz o MP citado pela Lusa.
Os factos ocorreram em Lisboa, entre Dezembro de 2013 e Janeiro de 2015.
A arguida encontra-se em prisão preventiva.
A investigação foi dirigida pela 2ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e executada pela PSP.