A posição consta de um comunicado da ASPP/PSP divulgado após uma reunião da direção em que estiveram presentes agentes, chefes e oficiais de todos os comandos da PSP.
Na reunião estiveram em discussão, entre outros assuntos, as alterações ao Estatuto Profissional da PSP, após o final das negociações, tendo a direção da ASPP considerado que "as alterações não foram totalmente ao encontro da resolução de todas as matérias" que a associação tem vindo a reivindicar.
"Continuamos a exigir maior reconhecimento, não só remuneratório mas também estrutural, por parte das entidades competentes em relação à exigência e grande responsabilidade da missão", refere a ASPP.
Após a concordância do Ministério da Administração Interna (MAI) em relação a algumas das nossas propostas apresentadas durante o processo negocial, a ASPP/PSP pretende assim que estas sejam "rapidamente" aprovadas e entrem em vigor.
"Caso o MAI não aprove as alterações aos artigos com os quais se comprometeu, a direção da ASPP/PSP está legitimada e devidamente mandatada, por unanimidade, a utilizar todos os meios de luta disponíveis para exigir que se cumpra o que foi assumido pela tutela", sublinha a associação.
A 8 de junho foi divulgado que os polícias vão manter as 36 horas de trabalho e ter uma nova tabela remuneratória, que vai permitir um aumento de salário até 50 euros, segundo um memorando assinado entre dois sindicatos da PSP e a tutela, como recorda a Lusa.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia e o Sindicato dos Profissionais de Polícia assinaram na altura com Anabela Rodrigues um memorando sobre as três rondas de negociações de alteração ao estatuto profissional da PSP.
Segundo o memorando, a nova tabela remuneratória vai permitir aos polícias, que estão na primeira posição de cada categoria, um aumento de 50 euros no salário mensal.
O futuro estatuto vai também estabelecer que a passagem à pré-aposentação passe a ser automática aos 55 anos de idade e 36 anos de serviço e a reforma aos 60 anos sem qualquer penalização.