"Vamos iniciar uma ação já no dia 24 de agosto, a pedir aos profissionais, por todo o país, que façam mais pedagogia, que não façam repressão. Ou seja, repressão zero"
O apelo foi feito por Paulo Rodrigues, da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia. Em causa, estão cerca de 23 mil agentes e todos os dias serão marcados por uma ação de protesto um pouco por todo o país, até às eleições legislativas em outubro.
Os polícias exigem 36 horas de trabalho, uma nova tabela de remuneração e reforma aos 60 anos sem qualquer penalização.
São questões previstas no memorando assinado com a ministra da Administração Interna, no fim de julho, mas que tarda em ser aprovado. A governante Anabela Rodrigues diz que o seu ministério está a trabalhar "em detalhes de redação e, também, a acertar outros detalhes com outros ministérios".
O Conselho de Ministros volta a reunir-se no próximo dia 27 de agosto, quinta-feira, mas os políticas não acreditam que o diploma seja aprovado.
Os polícias ameaçam, ainda, voltar às manifestações.