Catorze polícias feridos após protesto contra morte de português em Londres - TVI

Catorze polícias feridos após protesto contra morte de português em Londres

  • SS - notícia atualizada às 19:00
  • 26 jun 2017, 08:37
Protestos contra morte de português em Londres

Cinco pessoas entre os 16 e os 26 anos foram detidas por suspeita de vandalismo criminoso ou comportamento violento, mas três foram libertadas condicionalmente, na sequência de uma manifestação em Londres no domingo à noite contra a morte do português Edir da Costa

 

Catorze agentes da polícia ficaram feridos e cinco pessoas foram detidas na sequência de uma manifestação em Londres no domingo à noite contra a morte do português Edir da Costa, informou esta segunda-feira a polícia britânica.

Dos 14 polícias feridos, quatro receberam tratamento médico no hospital, entre eles "um sargento de polícia que caiu inconsciente após ser atingido por um objeto no capacete, bem como agentes com ferimentos no pescoço, perna e pulso", indica um novo balanço das autoridades.

Cinco pessoas entre os 16 e os 26 anos foram detidas por suspeita de vandalismo criminoso ou comportamento violento, mas três foram libertadas condicionalmente.

A manifestação, que terá contado com várias dezenas de pessoas, começou ao fim do dia de domingo junto da esquadra de polícia de Forest Gate, no este da cidade, tendo de seguida passado para a área de Stratford.

Apesar dos esforços das autoridades para tentar acalmar os ânimos e dispersar a multidão, uma parte dos manifestantes voltou para Forest Gate, onde arremessaram objetos contra a polícia e incendiaram alguns caixotes do lixo, levando à intervenção dos bombeiros.

Os confrontos continuaram até de madrugada, quando o grupo finalmente dispersou.

Os protestos pretendiam denunciar as alegadas circunstâncias da morte do jovem de 25 anos, que morreu na passada quarta-feira no hospital na sequência de uma operação policial.

A família de Edir Frederico da Costa, conhecido pelos próximos como Edson, alega que o jovem foi vítima de violência dos agentes que o tentaram prender a 15 de junho, mas distanciou-se esta segunda-feira dos protestos violentos da noite passada em Londres.

Dois membros da família disseram à agência Lusa que a família não participou nem esteve envolvida na organização, preferindo aguardar pelo resultado das investigações oficiais.

O caso está a ser seguido pela Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC), que indicou, na sexta-feira, que uma primeira autópsia não encontrou fraturas ou lesões no pescoço ou na coluna da vítima.

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