Bateram num polícia mas ficaram em liberdade porque pediram desculpa - TVI

Bateram num polícia mas ficaram em liberdade porque pediram desculpa

  • 12 jul 2017, 18:14
Polícia

Dois indivíduos tiveram ainda de pagar 600 euros a uma instituição social. MInistério Público de Bragança acertou suspensão do processo que assim não vai a julgamento

Dois indivíduos foram detidos na madrugada desta quarta-feira, em Bragança, por agressão a um polícia, tendo saído em liberdade com o processo judicial suspenso, mediante pedido de desculpas e entrega de 600 euros a uma instituição social.

As detenções por ameaças e agressão a agente policial ocorreram, segundo informação avançada à agência Lusa pelo Comando Distrital da PSP, depois de dois polícias terem tentado travar “uma desordem” numa rua do centro da cidade, que envolvia cerca de 20 jovens.

De acordo com o relato, dois desses jovens, com 24 e 27 anos, “não só desobedeceram às ordens dos agentes, como ameaçaram e agrediram com pontapés e arranhões um dos polícias. Presentes a tribunal, os detidos saíram em liberdade e não vão ser julgados”.

O caso foi resolvido no Ministério Público que propôs aos detidos, residentes em Bragança, a suspensão do processo-crime mediante a entrega da quantia de 300 euros, cada um, a uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).

A solução tem como condição os indivíduos não cometerem mais crimes durante o período de suspensão do processo. Isto após terem apresentado “desculpas formais aos elementos policiais envolvidos, que foram aceites por terem reconhecido o erro”, como informou a PSP.

Desordem de madrugada

Os factos ocorreram por volta das 5:40, numa rua do centro da cidade de Bragança, onde um carro patrulha se deparou com “uma desordem” que envolvia agressões entre “um grupo de cerca de 20 jovens”.

Ao tentar pôr fim às agressões, os detidos não só desobedeceram às ordens dos agentes para pararem com as agressões, como ambos os ameaçaram e agrediram, através de pontapés e arranhões vários, sendo necessário chamar para o local reforço policial e utilizar a força física para os algemar”, relatou a PSP.

Das agressões, segundo a mesma fonte, “não resultaram danos físicos de realce para os agentes que não tiveram necessidade de receber tratamento médico”.

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