"Exigimos respeito". Manifestação sai do Marquês de Pombal com cerca de três mil polícias e militares - TVI

"Exigimos respeito". Manifestação sai do Marquês de Pombal com cerca de três mil polícias e militares

  • BC
  • 21 nov 2019, 15:07

Manifestantes que encabeçam o cortejo levam uma tarja onde se lê "exigimos respeito". A grande maioria dos elementos da GNR e da PSP que aderiram ao protesto vestem camisolas brancas do Movimento Zero

Cerca de três mil polícias e militares da GNR concentraram-se ao início da tarde no Marquês de Pombal, em Lisboa, para iniciar o cortejo de protesto até ao parlamento com uma tarja branca onde se lê "exigimos respeito".

Os manifestantes que encabeçam o cortejo, onde se encontravam vários sindicalistas das estruturas que marcaram a manifestação, agarravam a tarja gigante e preparavam-se para começar o cortejo até ao parlamento

Também se via uma faixa verde, amarela e vermelha com a inscrição Movimento Zero, um movimento social inorgânico criado em maio deste ano por elementos da PSP e da GNR que, segundo a sua página no Facebook, luta pela "valorização, dignidade e respeito" das forças de segurança.

A grande maioria dos elementos da GNR e da PSP que aderiram ao protesto vestem camisolas brancas do Movimento Zero e manifestavam-se apitando e mostrando vários cartazes com as suas reivindicações.

Os autocarros continuavam a chegar ao ponto de encontro do protesto e, segundo fonte da organização, da zona norte do país vieram pelo menos 20.

Entre as reivindicações da classe policial e militar da GNR está o pagamento do subsídio de risco, a atualização salarial e dos suplementos remuneratórios, e mais e melhor equipamento de proteção pessoal.

Protestos da PSP e GNR vão continuar até reinvindicações serem atendidas

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) afirmou esta quinta-feira que os protestos das forças de Segurança vão continuar até haver uma resposta do Governo às reivindicações dos agentes.

Paulo Rodrigues falava aos jornalistas junto ao Marquês de Pombal, em Lisboa. Questionado sobre as grades de segurança [antimotim] e blocos de betão instalados pela polícia ao fundo da escadaria da assembleia, Paulo Rodrigues afirmou concordar com as mesmas, lançando ainda o desafio de serem mantidas no local.

Acho que não é necessário, mas como polícia percebo perfeitamente o sentido de lá estarem e até sugiro que deixem ficar porque nós vamos continuar com as ações de protestos enquanto o Governo não atender as nossas reivindicações”, disse.

Não tenho dúvidas de que vai ser uma grande manifestações. Sentimos, na PSP e na GNR, a grande vontade dos elementos em aderir ao protesto, até porque, a revolta tem crescido nos últimos anos”, frisou.

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