O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, anunciou esta terça-feira que está a ser estudado um novo enquadramento dos serviços remunerados prestados pelas forças de segurança, tendo em conta o atraso no pagamento dos «gratificados», escreve a Lusa.
Na Comissão Parlamentar dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, Rui Pereira manifestou-se «preocupado» com o atraso do pagamento dos serviços remunerados, conhecidos como «gratificados», mas esclareceu que não são pagos pelo Ministério da Administração Interna (MAI), mas sim por entidades particulares.
O ministro adiantou que assim que o MAI recebe o pagamento desses serviços pelos particulares eles são «imediatamente» remetidos para as forças de segurança.
Pagos o mais depressa possível
Rui Pereira acrescentou que o Ministério tem desenvolvido «diligências para que estes serviços sejam pagos o mais rapidamente possível».
O governante não especificou o novo enquadramento que está a ser estudado, alegando que está ser discutido com os sindicatos da polícia no âmbito da discussão no novo estatuto profissional da PSP.
«Estão a decorrer, neste momento, negociações com as estruturas sindicais e só nessa sede é que essas questões são tratadas», declarou.
O atraso do pagamento dos gratificados às forças de segurança foi questionado pelo deputado do CDS-PP Nuno Magalhães e por António Filipe, do PCP.
Nuno Magalhões questionou ainda o ministro sobre o pagamento das horas extraordinárias aos agentes da PSP, sem que Rui Pereira se tenha comprometido com esse pagamento.
Novo enquadramento de «gratificados» em estudo
- tvi24
- PP
- 14 abr 2009, 19:53
Rui Pereira anunciou que está a ser estudado um novo enquadramento dos serviços remunerados prestados pelas forças de segurança
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