Massa de ar de África: DGS aconselha "permanecer no interior dos edifícios com as janelas fechadas” - TVI

Massa de ar de África: DGS aconselha "permanecer no interior dos edifícios com as janelas fechadas”

  • .
  • NM
  • 29 mar 2021, 15:28

Direção-Geral da Saúde garante que é espectável uma “fraca qualidade do ar no continente”e recomenda cuidados redobrados para a população mais sensível, como crianças e idosos

Uma massa de ar do Norte de África está a provocar uma “fraca qualidade do ar no continente”, alertou a Direção-Geral da Saúde (DGS) esta segunda-feira, que recomendou cuidados redobrados para a população mais sensível, como crianças e idosos.

Está a ocorrer uma situação de fraca qualidade do ar no continente, prevendo-se que a mesma se mantenha entre segunda e terça-feira”, um fenómeno que se deve à “intrusão de uma massa de ar proveniente dos desertos do Norte de África”, adiantou a DGS.

Segundo a mesma fonte, o efeito deste fenómeno pode ser enfraquecido com a chuva que está prevista para algumas zonas do país, o que permitirá reduzir a concentração de partículas no ar.

Estas partículas inaláveis têm “efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível, nomeadamente nas crianças e idosos, cujos cuidados de saúde devem ser redobrados durante a ocorrência destas situações”, adiantou ainda a DGS.

Nesse sentido, é recomendado que a população em geral reduza os esforços prolongados, limite a atividade física ao ar livre e evite a exposição a fatores de risco, como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes.

Os grupos de cidadãos, pela sua maior vulnerabilidade aos efeitos deste fenómeno, para além de cumprirem as recomendações para a população em geral, devem permanecer no interior dos edifícios e, se viável, com as janelas fechadas”, avisou a DGS.

Além das crianças e idosos, a DGS aponta como vulneráveis pessoas com problemas respiratórios crónicos, principalmente asma, e doentes do foro cardiovascular, recomendando que, em caso de agravamento de sintomas, devem contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou recorrer a um serviço de saúde.

Continue a ler esta notícia