Uso de jóias fatal para empresária do Algarve - TVI

Uso de jóias fatal para empresária do Algarve

(Arquivo)

Quarteira: mulher foi morta de forma violenta por assaltantes

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A Polícia Judiciária terminou a investigação sobre o homicídio violento, em Maio de 2008, da empresária algarvia Conceição Ferrajota, tendo já detido um dos autores, e enviou agora o processo para o Ministério Público para dedução de acusação.

Fonte da Directoria de Faro da PJ adiantou que em Janeiro deste ano foi detido «o primeiro autor» do violento homicídio da empresária de 66 anos, um homem de 26 anos, de nacionalidade brasileira, que se encontra desde então em prisão preventiva, e identificados dois cúmplices: um foi entretanto constituído arguido, estando em liberdade sujeito a medida de coacção, e outro está em fuga num país da América do Sul.

Segundo a PJ, o móbil do crime terá sido o roubo, já que a empresária do ramo imobiliário era muito conhecida na zona de Quarteira, mantinha uma vida social intensa e usava muitas jóias, chamando a atenção.

«No decurso das diligências probatórias, apoiadas em perícias laboratoriais, concluiu-se que a elevada violência colocada no crime tinha por móbil o roubo de dinheiro e jóias pertencentes à vítima», refere a PJ, em comunicado hoje divulgado, em que revela que foi «desvendado o homicídio de Quarteira».

Conceição Ferrajota foi morta no passado dia 19 de Maio de 2008, mas só foi encontrada pelo filho dois dias mais tarde, na casa de banho da sua residência, onde morava sozinha, na Avenida Infante Sangres, Quarteira, num cenário que revelava «enorme violência», estando a vítima envolta numa poça de sangue.

A empresária terá sido violentamente espancada e depois morta por estrangulamento.

Este crime, que a PJ deu agora como «desvendado», provocou um alarme social muito grande da região de Quarteira e um forte sentimento de insegurança, como relatou à Lusa fonte policial.
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