Chuvada arrasta carro para ribeira no concelho de Beja - TVI

Chuvada arrasta carro para ribeira no concelho de Beja

  • Atualizada às 19:06
  • 18 mai 2018, 18:24
Aldeia de Quintos - Beja (arquivo)

Bombeiros indicam que dois ocupantes da viatura foram resgatados sem ferimentos

Um automóvel, com dois ocupantes, foi arrastado na tarde desta sexta-feira para uma ribeira numa estrada municipal no concelho de Beja, devido a chuva “muito intensa”, mas os passageiros já foram resgatados sem ferimentos, indicaram os bombeiros.

O comandante distrital de Operações de Socorro de Beja, Vítor Cabrita, explicou à agência Lusa que a ocorrência aconteceu, por volta das 16:30, na estrada municipal que liga a cidade à aldeia de Quintos.

A quantidade de chuva que caiu foi muita e, como a estrada é atravessada por algumas linhas de água, uma das viaturas que circulava na via foi arrastada” para a ribeira, disse.

Mas os dois ocupantes já foram resgatados e não correm perigo, nem estão feridos”, realçou.

Outras viaturas conseguiram parar

Segundo o comandante distrital, devido à “rápida subida” dos níveis das linhas de água existentes na zona, “outras viaturas” que circulavam na mesma estrada “tiveram de parar”, sem “conseguirem sair” do local.

A chuva “muito intensa” que caiu na zona de Beja, durante “cerca de meia hora”, por volta das 16:30, provocou ainda a queda de uma árvore na cidade e a “inundação de um monte” no concelho.

Um monte ficou inundado, tem cerca de 1,5 metros de altura de água, mas não há problemas. Estão lá os bombeiros e o casal e o filho que lá moram não correm perigo, foi só a água que entrou”, explicou Vítor Cabrita.

As condições meteorológicas na zona de Beja melhoraram, depois dessa “meia hora” de precipitação “muito forte”, acrescentou o comandante.

Contactada pela Lusa, fonte do Comando Territorial de Beja da GNR confirmou que a chuva intensa já passou, mas duas estradas, a Municipal 511, entre Beja e Salvada, e a Nacional 391, entre Salvada e Quintos, “estão cortadas” ao trânsito.

As estradas estão intransitáveis, porque as linhas de água” que as ladeiam “subiram rapidamente”, estando a GNR a “aguardar que a água desça”, para poder normalizar a circulação rodoviária, disse.

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