«A educação e ciência são fatores essenciais para a competitividade» - TVI

«A educação e ciência são fatores essenciais para a competitividade»

Nuno Crato [LUSA]

«Em particular fico muito satisfeito por verificar que as áreas em que demos atenção, como a matemática e as ciências, são áreas em que a subida é muitíssimo importante», disse Nuno Crato

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O ministro da Educação, Nuno Crato, sublinhou que a subida de Portugal em 15 posições no ranking mundial de competitividade é «uma excelente notícia», para a qual a educação e a ciência, numa «inversão de tendência», também contribuem.

«A educação e ciência são fatores essenciais para a competitividade das economias modernas e Portugal melhora na educação e na ciência. O relatório fala mesmo numa inversão de tendência e eu acho que isso é extraordinariamente importante», disse à Lusa o ministro da Educação, a propósito do ranking mundial de competitividade hoje divulgado pelo Fórum Económico Mundial, que coloca Portugal na 36.ª posição, 15 lugares acima do 51.º posto ocupado em 2013.

«Em particular fico muito satisfeito por verificar que as áreas em que demos atenção, como a matemática e as ciências, são áreas em que a subida é muitíssimo importante. Na matemática e ciências, Portugal passa da 94.ª posição para a 43.ª posição», sublinhou o ministro.

Nuno Crato disse, no entanto, que «rankings são rankings», admitindo que «tudo isto tem algum grau de incerteza», mas frisou que estas são «mudanças que são, de facto, importantes».

A qualidade do ensino primário e superior em Portugal são pontos em destaque pela positiva, no relatório deste ano, estando mesmo em 4.º lugar no que diz respeito à qualidade das escolas superiores de gestão, que, nos últimos anos, têm ocupado lugares cimeiros nos ¿rankings¿ internacionais dedicados a esta área.

Em termos gerais, a qualidade do ensino superior português fica um pouco mais abaixo do 4.º lugar das escolas de gestão, ocupando a 40.ª posição, o que não é «um lugar vergonhoso» numa lista que analisa 144 países, destacou o ministro.

Nuno Crato afirmou que estes resultados demonstram a melhoria na qualidade das instituições científicas e na colaboração destas com a indústria.

Ao nível do ensino mais elementar, o governante destacou as melhorias na gestão das escolas e dos seus recursos e, no combate ao insucesso escolar, resultado, disse, dos créditos horários atribuídos às escolas que mais trabalham.

Portugal subiu 15 lugares e ocupa o 36.º lugar no ¿ranking¿ mundial de competitividade de 2014-2015, divulgado hoje pelo Fórum Económico Mundial, recuperando de uma queda que se verificava desde 2005, com exceção de 2011.

O ¿ranking¿ mundial de competitividade continua a ser liderado pela Suíça, seguida por Singapura e Estados Unidos, que subiram dois lugares, e Finlândia e Alemanha, que desceram uma posição cada um.

Estados Unidos, Finlândia e Alemanha ocupam, respetivamente, o terceiro, o quarto e o quinto lugares da tabela.

Portugal surge no 36.º lugar do ranking, invertendo uma tendência de queda que se verificava desde 2005, quando o país alcançou o 22.º lugar. O país caiu na tabela durante vários anos, à exceção de 2011, quando subiu uma posição, e, no relatório divulgado no ano passado, ocupou o 51.º lugar.

No caso português, o Fórum destaca que «o ambicioso programa de reformas adotado pelo país parece começar a dar bons resultados», considerando, no entanto, que Portugal «não deve ser complacente e deve continuar com a implementação completa» dessas reformas, de modo a combater «as preocupações macroeconómicas persistentes», como cita a Lusa.
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