Engenheiro civil português raptado na Nigéria - TVI

Engenheiro civil português raptado na Nigéria

  • 24 out 2017, 19:54
Nigéria - Estado de Kogi (Rio Níger)

José Machada estava a inspecionar uma obra, quando o seu grupo foi alvo de um tiroteio levado a cabo por um grupo ainda não identificado. Governo diz estar a acompanhar caso ocorrido naquele país africano

Um cidadão português foi raptado no Estado de Kogi, na Nigéria, na sequência de um tiroteio iniciado por um grupo de 15 homens armados, que causou também a morte de dois polícias, noticia a imprensa nigeriana.

Segundo os jornais nigerianos Premium Times e Tribune, que citam o porta-voz do comando da polícia do Estado, William Aya, os 15 homens armados estavam escondidos numa vegetação próxima de uma zona de obras onde se reabilitava uma estrada.

De acordo com o Premium Times, o português raptado, identificado como José Machada, engenheiro civil, estava juntamente com outros estrangeiros e também nigerianos a inspecionar o projeto quando surgiram os homens armados.

Polícias mortos

Segundo William Aya, os dois polícias – Ezekiel Negedu, inspetor, e Gini John, sargento - estavam a vigiar a obra quando começou o ataque.

Gini John morreu no local e Ezekiel Negedu não resistiu aos ferimentos no caminho para o hospital.

O jornal Tribune avança que o ataque ocorreu por volta das 19:00 de segunda-feira.

O porta-voz indicou, segundo o Premium Times, que o comissário da polícia do Estado, Ali Janga, mobilizou uma equipa liderada pelo comissário adjunto da polícia para procurar provas e resgatar o português.

A equipa é constituída por homens do esquadrão especial antirroubo, da força policial móvel e da unidade contra o terrorismo entre outras.

Segundo o mesmo jornal, William Aya afirmou que o comissário da polícia assegurou aos trabalhadores da empresa, aquando de uma visita ao local do incidente, uma segurança adequada e prometeu ainda resgatar o expatriado sequestrado.

Contactada pela Lusa, fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas diz que o caso está a ser acompanhado.

Continue a ler esta notícia