Num ano polícias mataram seis cidadãos - TVI

Num ano polícias mataram seis cidadãos

(Foto Cláudia Lima da Costa)

Dois militares da GNR também perderam a vida em operações policiais

Relacionados
Dois militares da GNR e seis civis morreram em operações policiais no ano passado, indica o Relatório Anual de Segurança Interna de 2010 divulgado esta quinta-feira.

No balanço de um ano de operações, o relatório indica que entre as várias forças de segurança houve 25 feridos que precisaram de ser internados, 493 feridos sem internamento e 504 feridos sem tratamento.

Entre «terceiros», houve seis mortos, 20 feridos internados e 174 sem internamento, segundo dados da PSP e da GNR.

Em relação ao relatório do ano passado, referente a 2009, o número de mortos é igual em ambas as categorias. A única diferença é que em 2009 morreu um militar da GNR e um agente do SEF.

Nas operações de prevenção e combate ao tráfico de droga, armas e detenção de pessoas com mandados pendentes, PSP e GNR fizeram mais de 19 mil operações, empregando mais de 34 mil efectivos, resultando em mais de 4800 detenções, 429 armas e 761 veículos.

As forças de segurança apreenderam ainda 204 armas e detiveram 405 pessoas em operações especiais de controlo de armamento, em que empregaram mais de 18.500 efectivos.

No ano passado as operações de segurança em manifestações mais do que quadruplicaram em relação a 2009: em 2010 a polícia mobilizou mais de 6500 efectivos para 679 manifestações, enquanto no ano anterior tinha havido 167 manifestações, mobilizando mais de 3500 polícias.

Em 2010 dois acontecimentos mobilizaram os maiores dispositivos de segurança: em Maio mais de 10.800 efectivos de todas as forças de segurança estiveram envolvidos na visita do papa Bento XVI a Portugal e em Novembro mais de 19.600 fizeram a segurança da Cimeira da Nato que decorreu em Lisboa.
Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE