Aumentou o número de arguidos no caso das mortes nos comandos, ao todo são já 14. Os últimos arguidos são dois alferes e dois sargentos.
Mas o Ministério Público prepara-se para aumentar ainda mais este número. No início da próxima semana, devem ser constituídos arguidos mais dois cabos, adiantou fonte ligada ao processo à agência lusa.
Em setembro de 2016, numa altura em que se verificaram altas temperaturas, os dois militares morreram na vigência do curso e vários outros receberam assistência hospitalar após instrução.
No curso de comandos que vai começar em abril, os recrutas vão poder beber água sem restrições. A garantia foi deixada pelo exército.
Para além do cantil de água, que já fazia parte do equipamento, passa a ser distribuído aos recrutas também reservatórios de água.
As explicações do exército foram dadas à rádio Renascença, apesar da instituição não fazer relação entre estas alterações e as mortes por desidratação dos militares Hugo Abreu e Dylan da Silva.
Também os instrutores vão ter formação específica para detetar sintomas de excesso de esforço.
O novo curso de comandos começa a 7 de abril e já conta com 106 inscritos.