Queda de blocos: reforçada videovigilância na Linha da Beira Baixa - TVI

Queda de blocos: reforçada videovigilância na Linha da Beira Baixa

Vídeovigilância

Sistema de deteção de queda de blocos foi desenvolvido e colocado ao serviço pelo grupo Refer

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A Refer reforçou a segurança na Linha da Beira Baixa com a colocação de câmaras de videovigilância nos sistemas de queda de blocos em três pontos da ferrovia, foi anunciado esta quinta-feira.

"Esta solução [videovigilância], implementada em julho de 2014, num primeiro ponto da Linha da Beira Baixa [em Belver], foi agora alargada aos outros três locais [um em Belver e dois em Vila Velha de Ródão], onde estão instalados sistemas de deteção de queda de blocos", anunciou a Refer em comunicado enviado à agência Lusa.


O sistema, que está operacional desde quarta-feira, foi desenvolvido e colocado ao serviço pelo grupo Refer - Rede Ferroviária Nacional.

Trata-se de uma solução suportada nos sistemas de sinalização, transmissão de dados e vídeo que disponibiliza em tempo real e "com elevados padrões de segurança e fiabilidade" imagens de um local que se pretenda monitorizar.

Essa monitorização, que é feita a partir do Centro de Comando Operacional de Lisboa (CCO), de dia e de noite, permite decidir sobre a continuação da marcha dos comboios.

"O sistema, tecnicamente eficiente e de investimento muito reduzido, representa um enorme ganho em termos de exploração e virá dar um relevante contributo para a melhoria da fiabilidade do modo ferroviário", lê-se no comunicado.


A Refer já tinha investido em sistemas automáticos de deteção de queda de blocos, sendo que os primeiros foram instalados em 2005 em quatro locais da Linha da Beira Baixa.

Contudo, estas soluções com sensores ligados à sinalização ferroviária para a deteção da queda de blocos rochosos, após o acionamento do alarme, determinam a suspensão da circulação dos comboios até que seja confirmado o efetivo desimpedimento da via.

Apesar dos benefícios do sistema em termos de segurança, o espoletar do alarme implica, normalmente, interrupções prolongadas da circulação, uma vez que obriga a uma avaliação no local e à existência de condições para retomar ou não a circulação ferroviária.

"Com a experiência adquirida ao longo dos últimos anos, concluiu-se que numa percentagem muito significativa de ocorrências, as quedas de pedras não inviabilizam a circulação o que motivou o desenvolvimento de um sistema de monitorização remota dos locais, através da videovigilância", explica a Refer.

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