Covid-19: evolução da situação dos lares "é positiva", mas há 69 estruturas com infetados - TVI

Covid-19: evolução da situação dos lares "é positiva", mas há 69 estruturas com infetados

Ministra da Saúde precisou ainda que as responsabilidades do lar de Reguengos de Monsaraz serão apuradas "em sede própria"

A ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu que a evolução da pandemia de covid-19 nos lares de idosos "é positiva", no entanto, há ainda 69 instituições com casos positivos.

Na habitual conferência de imprensa, esta quarta-feira, a ministra esclarece que estes números correspondem a 563 utentes residentes.

Portugal regista esta quarta-feira mais 253 casos de covid-19 e dois óbitos, segundo o relatório de situação da Direção-Geral da Saúde, que compila dados das últimas 24 horas.

Portugal regista 152 surtos e índice de transmissibilidade de 1,01

Portugal tem atualmente 152 surtos de covid-19 e um índice de transmissibilidade efetivo (o chamado Rt) de 1,01.

De acordo com Marta Temido, existem 44 surtos na região Norte, seis na região do Centro, 74 surtos na região de Lisboa e Vale do Tejo, 15 na região do Alentejo e 13 na região do Algarve. O número esta quarta-feira revelado representa uma redução face aos 161 surtos anunciados há uma semana.

Responsabilidades do lar de Reguengos vão ser apuradas em sede própria

Marta Temido garantiu que “as responsabilidades que possam vir a ser apuradas” sobre o surto no lar de Reguengos de Monsaraz sê-lo-ão em sede própria”.

O Ministério da Saúde, com os documentos que recebeu, acionou a sua estrutura inspetiva, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, pedindo a avaliação das responsabilidades dos intervenientes na área da saúde”, precisou a ministra.

O surto de Reguengos de Monsaraz, detetado em 18 de junho, provocou 162 casos de infeção, a maior parte no lar (80 utentes e 26 profissionais), mas também 56 pessoas da comunidade, tendo morrido 18 doentes (16 utentes e uma funcionária do lar e um homem da comunidade).

Posteriormente, num relatório da auditoria, a Ordem dos Médicos disse que o lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva não cumpria as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) e apontou responsabilidades à administração, à Autoridade de Saúde Pública e à ARS.

 

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