Elite do exército investigada: PJ deteve 10 militares e ex-militares de "rede criminosa" - TVI

Elite do exército investigada: PJ deteve 10 militares e ex-militares de "rede criminosa"

Na operação estiveram envolvidos 320 inspetores e peritos da Polícia Judiciária, que executaram 100 mandados de busca em Lisboa, Funchal, Bragança, Porto de Mós, Entroncamento, Setúbal, Beja e Faro

A Polícia Judiciária deteve dez militares na sequência de uma mega operação de combate ao tráfico de diamantes, ouro e droga em missões das Nações Unidas na República Centro-Africana. Os detidos, comandos e ex-comandos, são suspeitos de transportarem pedras preciosas, ouro e estupefacientes daquele país em guerra, para a Europa, a bordo de aviões militares, cuja carga não é fiscalizada.

Entre os detidos estão, apurou a TVI24, dois ex-comandos, um dos quais aluno da Escola de Guardas da GNR e outro agente da PSP do Comando Metropolitano de Lisboa. 

No total, a PJ “procedeu à execução de 100 mandados de busca, 95 buscas domiciliárias e cinco  buscas não domiciliárias, visando a recolha de prova relacionada com as práticas criminosas, sob investigação, bem como ao cumprimento de dez (10) mandados de detenção emitidos pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DIAP)”, refere o comunicado da Polícia Judiciária enviado à TVI.

Na operação, iniciada esta segunda-feira, estiveram envolvidas a Unidade Nacional de Combate à Corrupção, com o apoio de várias Unidades da Polícia Judiciária e da Autoridade Tributária, juntamente com o juiz de Instrução Criminal e magistrados do Ministério Público.

A ação policial “desenvolveu-se na região de Lisboa, Funchal, Bragança, Porto de Mós, Entroncamento, Setúbal, Beja e Faro” e contou com a participação “de cerca de 320 inspetores e peritos da Polícia Judiciária”.

Está em investigação uma rede criminosa, com ligações internacionais, que se dedica a obter proveitos ilícitos através de contrabando de diamantes e ouro, tráfico de estupefacientes, contrafação e passagem de moeda falsa, acessos ilegítimos e burlas informáticas, tendo por objetivo o branqueamento de capitais”, explica a PJ.

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