2014, as notícias que não vamos esquecer - TVI

2014, as notícias que não vamos esquecer

2014, as notícias que não vamos esquecer

O ano que agora termina ficou marcado por factos inéditos, dentro e fora de portas. Nos últimos 12 meses, Portugal assistiu à queda de um dos maiores impérios que conhecia e viu uma justiça sem precedentes chegar mais longe do que nunca. 2014 foi também o ano em que os conflitos mundiais assumiram formas de luta nunca antes partilhadas: um avião comercial foi abatido dos céus e civis inocentes foram decapitados para o mundo ver.

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A detenção de um banqueiro e os 3 milhões de euros pela sua liberdade. A justiça, os supervisores financeiros e os deputados a tentarem, ao mesmo tempo, descobrir o que se passou. O colapso do BES e a criação do Novo Banco foi um dos casos mais polémicos e marcantes do ano de 2014.



Um ex-primeiro-ministro foi detido à saída de um avião.Inédito. Do pouco que se sabe até agora, estão em causa os crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção. A prisão de José Sócrates foi um dos casos mais polémicos e marcantes de 2014. Algures entre o caos mediático que se seguiu à detenção de José Sócrates, ficou na memória aquele sorriso do ex-primeiro-ministro dentro de um carro da PSP. Sócrates, na verdade, não tinha muitos motivos para sorrir. Desde aquele dia até hoje, viu-se privado da sua liberdade e ainda agora começou aquele que se adivinha um longo processo na Justiça. 




Miguel Macedo demitiu-se na sequência da investigação aos vistos gold. Paula Teixeira da Cruz e Nuno Crato foram os mais criticados do ano, mas não saíram. Citius deixou dois funcionários da PJ arguidos e erro na colocação dos professores fez cair um diretor-geral.



António José Seguro venceu as europeias, mas António Costa achou que não foi suficiente. O PS esteve numa luta interna e remodelou-se antes de chegar a ano de legislativas. Terá virado à esquerda ou Passos Coelho tem razão quando avisa que o socialismo ficará na gaveta num futuro Governo?

O mundo em 2014: mistérios, fundamentalismos e uma nova Guerra Fria

2014 não foi, de todo, um ano calmo. A revista internacional do ano que agora termina confirmou que o mundo não está estático, e que as preocupações que pareciam ter ficado na década, e até século, passados, continuam bem presentes, com o acrescento de novos problemas e novas ameaças. Desde o desaparecimento do voo MH370, passando pela crise na Ucrânia, em Israel, na Síria, e outros, até ao mais recente massacre no Paquistão.

Os negócios do ano, os bolsos do Estado e o que está para vir

O ano de 2014 foi pródigo em negócios, mas foi o Estado que mais dinheiro encaixou, com negócios de maior monta. O negócio do ano, porém, foi feito logo em janeiro, depois do Governo aprovar a compra de 80% do capital das seguradoras da Caixa Seguros aos chineses da Fosun, uma operação que ascendeu aos mil milhões de euros.

Mês a mês, o buraco das contas públicas foi alargando. O ano de 2014 fica marcado pelo adeus à troika, pela subida dos juros do empréstimo, pelos chumbos do Constitucional e pelas constantes contas à vida que o Governo teve de fazer, para cumprir as obrigações internacionais. 

Depois do adeus à troika e de o Governo ter descartado mais medidas de austeridade, pelo menos para já, restam as previsões e a esperança do Executivo que estas se confirmem, até porque 2015 é ano de escrutínio dos eleitores. E, tanto no que toca ao défice, como ao crescimento, o tamanho importa.
 

Os que partiram em 2014

2014 foi o ano da morte de Gabriel García Márquez, Philip Seymour Hoffman e Robin Williams. O desporto ficou de luto, com a partida de Eusébio, Coluna, Di Stéfano ou Aragonés. Atores, escritores, políticos e desportistas que nos deixaram em 2014, mas cujas vidas serão sempre recordadas.


A música que marcou 2014



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