Governo Sombra: o Orçamento do Estado e as divergências entre Costa e Centeno - TVI

Governo Sombra: o Orçamento do Estado e as divergências entre Costa e Centeno

  • CE
  • 14 dez 2019, 12:24

No Governo Sombra desta semana, Ricardo Araújo Pereira decidiu ser ministro do Bodo, João Miguel Tavares assumiu a pasta de ministro da Colaboração Premiada, e Pedro Mexia foi primeiro-ministro, mas do Reino Unido

No Governo Sombra desta semana, Ricardo Araújo Pereira decidiu ser ministro do Bodo, João Miguel Tavares assumiu a pasta de ministro da Colaboração Premiada, e Pedro Mexia foi primeiro-ministro, mas do Reino Unido.

Ricardo Araújo Pereira, enquanto ministro do Bodo, disse que no próximo Orçamento do Estado “os pobres são os ministros que vão andar de mão estendida a ver se o Centeno lhes dá o bodo, mas ele costuma dizer-lhes para irem pedir ao boda”.

A propósito dos 800 milhões de euros direcionados para a saúde, Ricardo Araújo Pereira considera que o Serviço Nacional da Saúde deveria, primeiramente, “ser um serviço”, por outro lado deveria "ser nacional” e, em último lugar, “deveria ser para a saúde”.

Um serviço tem que ter pessoas lá a prestar o serviço, é o primeiro passo. Sendo nacional, tem de estar espalhado pelo país. Não é ter coisas a fechar, ter o filho pelo caminho enquanto se vai de ambulância para o hospital mais próximo. E depois ser de saúde, que é preciso realmente ter profissionais de saúde especializados que, pelos vistos, é uma coisa que vai faltar”.

Ainda dentro da saúde, João Miguel Tavares fez uma breve explicação de como é que é Mário Centeno “atribui” o dinheiro do Orçamento do Estado. Imaginando um diálogo entre Centeno e a ministra da saúde, seria algo deste género:

  • Mário Centeno - 800 milhões, toma lá! Mas agora para usares isso precisas da minha assinatura.
     
  • Marta Temido - Então dá-me a tua assinatura.
     
  • Mário Centeno - A minha assinatura não dou.

Ainda dentro do orçamento para 2020, Pedro Mexia considerou que não vai ser difícil para António Costa aprovar o documento na Assembleia da República por causa da abstenção. E, nesse sentido, disse que "a geringonça acabou, mas António costa vai precisar dela em alguns momentos”

Com o PCP está tudo bem. O PAN está no bolso. O Bloco é a noiva que foi largada no altar”.

Sobrou ainda tempo para comentar as divergências entre António Costa e o presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, e para o resultado das eleições legislativas no Reino Unido.

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