“Posso fazer um almoço de Páscoa com a família já que ninguém tem sintomas?” - TVI

“Posso fazer um almoço de Páscoa com a família já que ninguém tem sintomas?”

O advogado João Massano e médico Ricardo Mexia responderam a algumas perguntas dos portugueses sobre a pandemia de Covid-19

O médico Ricardo Mexia e o advogado João Massano estiveram, esta quinta-feira, no programa Covid-19: Consultório a responder às dúvidas dos telespectadores

Qual a pena para quem sair do concelho em que reside?”

O advogado João Massano explica que quem se deslocar para fora do concelho de residente incorre no crime de desobediência. O especialista acrescenta que a pena varia entre 16 meses de prisão ou 160 dias de pena de multa.

Quem pode sair do concelho de residência? Que tipo de documento precisa?”

O advogado João Massano explica quais as pessoas que estão abrangidas por exceções ao regime geral de confinamento obrigatório. O especialista lembra que no caso dos trabalhadores é necessário um documento da entidade patronal que diz que a laboral e onde se situa o posto de trabalho.

Posso fazer um almoço de Páscoa com a família já que ninguém tem sintomas?”

Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, explica que reunir a família na Páscoa só será possível através das tecnologias. O médico lembra que apesar de não terem sintomas os cidadãos têm de se manter nas residências e apela aos portugueses.

Espero pelo resultado do teste há quatro dias e preciso de ir às compras. Posso ir?”

Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, explica que quem está a aguardar pelo resultado do teste está equiparado a um doente confirmado. Assim sendo, os cidadãos que estão à espera da confirmação do teste não devem sair de casa.

A que se deve o atraso nos resultados dos testes?”

De acordo com a DGS, o resultado dos testes à Covid-19 demoraram entre 48 a 72 horas, mas há vários relatos de cidadãos que esperam um período mais alargado. Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, explica que este atraso pode ser fruto do aumento do fluxo de amostras para análise.

Como se pode saber a real situação no país, com um volume de testes tão baixo?”

Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, reconhecem que não tem existido uma testagem tão rápida nem universal como seria desejável. Ainda assim, o especialista não acredita que todos os portugueses devessem ser testados, mas sim só os que têm sintomas.

Continue a ler esta notícia