Governo aprova regime de acolhimento residencial para crianças e jovens em perigo - TVI

Governo aprova regime de acolhimento residencial para crianças e jovens em perigo

  • HMC
  • 10 out 2019, 16:18
Crianças na escola

O executivo sublinha que está prevista a possibilidade de as casas de acolhimento se organizarem por unidades especializadas

O Governo aprovou esta quinta-feira o novo regime de acolhimento residencial para proteger crianças e jovens em perigo, que pretende garantir a identificação de casas adequadas a cada situação.

Em comunicado, o Conselho de Ministros refere que foi aprovado o decreto-lei que estabelece “o regime de execução do acolhimento residencial enquanto medida de promoção dos direitos e de proteção de crianças e jovens em perigo”.

Segundo o Governo, o acolhimento residencial “constitui uma medida que visa a prestação de cuidados e a integração das crianças e jovens acolhidos em contexto sociofamiliar seguro, assente no pressuposto do regresso à família biológica ou, atendendo à idade e grau de maturidade, à sua preparação para a autonomia de vida ou, sempre no seu superior interesse, a uma confiança com vista à sua adoção ou apadrinhamento civil”.

Para o Governo, o novo regime do acolhimento residencial surge como um sistema integrado, uma vez que pretende, de acordo com a gestão de vagas, “garantir a identificação da casa de acolhimento que for mais adequada à criança ou jovem a acolher” de modo a facilitar uma mais célere e adequada intervenção.

O executivo sublinha que está prevista a possibilidade de as casas de acolhimento se organizarem por unidades especializadas.

Nesta medida, frisa, que merecem “especial destaque as unidades para resposta a situações de emergência, estruturas residenciais particularmente vocacionadas para responder a situações que exigem o afastamento ou retirada imediata da criança e jovem da situação de perigo e do seu contexto familiar”.

Com estas casas pretende-se ainda promover “um acolhimento qualificado e de qualidade, acompanhado por equipas técnicas devidamente habilitadas e por equipas educativas aptas a uma prestação adequada dos cuidados necessários, enquadradas por uma instituição que se quer adaptada a esta realidade e ao trabalho a desenvolver numa área tão sensível da vida das crianças e dos jovens e das suas famílias”, refere o comunicado.

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