Vigiavam clientes a sair de bancos para lhes roubar dinheiro - TVI

Vigiavam clientes a sair de bancos para lhes roubar dinheiro

Dinheiro

GNR deteve cinco homens entre os 60 e os 70 anos que atuavam como rede em todo o país e conseguiram arrecadar centenas de milhar de euros

A GNR anunciou esta sexta-feira a detenção de cinco homens, entre os 60 e os 70 anos, que vigiavam os clientes de bancos em todo o país, para lhes roubar dinheiro. O esquema era abordar aqueles que tinham levantado grandes quantias de dinheiro.

O grupo criminoso, residente na área metropolitana Lisboa e Setúbal, atuava «com elevado grau de organização e de forma concertada em todo o país», sobretudo nos distritos de Faro, Setúbal, Aveiro, Lisboa, Leiria, Porto e Braga, adianta a GNR, num comunicado citado pela Lusa.

No decurso da operação, foram efetuadas 25 buscas domiciliárias, a empresas e a veículos nas zonas de Lisboa, Setúbal e Algarve, das quais resultou a apreensão de «elevadas quantias monetárias», cujo valor não foi especificado pela GNR, embora os proveitos da atividade criminosa «possam ser contabilizados na ordem das várias centenas de milhar de euros».

Os homens, detidos na quarta-feira «em plena atividade criminosa», quando se encontravam «concentrados», após tentativas de concretizar novos furtos na área metropolitana do Porto, furtavam o dinheiro às vítimas já no interior dos seus carros ou em locais que estas frequentavam.

A operação resulta de uma investigação do Núcleo de Investigação Criminal da Secção de Informações e de Investigação Criminal do Comando da GNR de Faro, que agiu com a colaboração de militares dos Comandos Territoriais de Lisboa e de Setúbal.

A investigação já decorria há dez meses, sendo que os detidos, com antecedentes criminais pela prática de crimes contra o património, desenvolviam a atividade com «elevado grau de profissionalismo e eficiência, pautando-se pela elevada mobilidade e alargado raio de ação», conclui a GNR.

Os cinco homens estão agora a ser presentes ao Tribunal de Faro para aplicação de eventuais medidas de coação. As diligências prosseguem no sentido de identificar mais casos e associar o grupo a outras ocorrências.
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